Na gestação, o cuidado com a dengue deve ser maior por conta do odor e o aumento do gás carbônico exalado pela pele da mulher no período, além da alta temperatura corporal. Os fatores atraem mais o mosquito Aedes aegypti. Outro fator é que as grávidas e puérperas são mais suscetíveis a complicações e evolução para as formas mais graves da doença.


Os dados epidemiológicos do Ministério da Saúde preocupam. Nas seis primeiras semanas deste ano, o índice de casos de dengue em gestantes aumentou 345,2%, na comparação com o mesmo período de 2023. Por isto, os cuidados com as grávidas devem ser redobrados.


O Manual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Dengue na Gestação e no Puerpério da Febasgo (Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia) aponta que gestantes com dengue necessitam de avaliação diária, incluindo repetição do hemograma até 48 horas após a febre desaparecer.


Como prevenção à doença, além de controlar dos criadouros de Aedes aegypti, as barreiras mecânicas para evitar que o mosquito entre nas residências, como telas em portas e janelas, as gestantes devem priorizar o uso de repelentes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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